O relativismo
é uma
corrente que nega toda verdade absoluta e perene assim como toda ética
absoluta, ficando a critério de cada indivíduo definir a sua verdade e o seu
bem. O
indivíduo se torna o padrão ou a medida de todas as coisas. Esta teoria defende que o que é
verdadeiro para uma pessoa, pode ser falso para outra. O que acontece é que, o
que é verdadeiro em uma determinada situação, em outra situação envolvendo
outro grupo de pessoas pode ser falso. A teoria relativista torna o
conhecimento muito fácil de adquirir, pois parece que podemos fabricar
verdades, de modo que, adotando o relativismo, praticamente, não haveria mais
espaço para o cético.
A partir da abordagem da teoria,
infere-se que a verdade é os critérios para identificar o que é verdadeiro. Porém,
uma pergunta que pode ser feita ao relativismo é: O que, de fato, torna algo
verdadeiro? Outro ponto relevante para a discussão, é que a teoria não define o
que é verdade (Jo 17:17). No entanto, a pior falha do relativismo é que, como
ele é comumente apresentado é autodestrutivo. O
relativismo afirma que todas as verdades são relativas, cabe a pergunta: A verdade do relativismo é relativa?
Se os teóricos responderem de
forma positiva, eles estarão comprometendo-se a afirmar que a verdade defendida
por eles representa, apenas, a opinião de um grupo de pessoas. Mas, mais
trágico para o relativismo do que isso, é que se a verdade do relativismo é
relativa, pode existir uma situação em que ela seja falsa, e, portanto, seria
falso afirmar que todas as verdades são relativas; indo, assim, frontalmente de
encontro com o que a teoria afirma. Se os que advogam por esta visão, responderem
de forma negativa a pergunta, então, teremos uma verdade que é contrária ao que
o relativismo propõe. Se a verdade do relativismo não é relativa, a própria
teoria por si só desmorona-se, já que ela afirma que todas as verdades são
relativas, mas sua verdade não o é.
Humanismo
no
sentido amplo, valorizar
o ser humano e a
condição humana acima de tudo. Está relacionado em valorizar os atributos e
realizações humanas. O mesmo rompe a forte influência da fé, não somente
elimina a história bíblica e o grande papel central da nossa fé cristã, mas
também vê a História como uma sucessão de lances de azar em lugar de ver
propósito nela. A História, para o humanista, na melhor das hipóteses, está
determinada pelo homem, contudo, para o cristão, ela está determinada por Deus. O teocentrismo (Deus como centro de tudo) cede lugar
ao antropocentrismo,
passando o homem a ser o centro de interesse.
A soberania do Deus triúno é o ponto
de partida, e este Deus fala através de sua Palavra infalíve (II Pe 1:20).
Devemos aceitar Deus como Deus. Ele é o único Senhor (Is 45:21). A Pessoa e a
Palavra de Deus são a Verdade. A educação é de acordo com a verdade de Deus em
cada área, é a disciplina em um conjunto da verdade e este conjunto da verdade
aumenta com pesquisa e estudo, mas a verdade é objetiva e dada por Deus (II Tm
3:16 – 17).
Pluralismo
é o espaço de ação partilhado por grupos de diferentes
origens étnicas e culturais, quer seja do foro religioso, de negócios, de lazer
e das relações pessoais ou familiares.
Todos caminhos levam a Deus?
“Política, futebol e religião não
se discute”. Esses que
levantam essa bandeira bradam, na mesma voz, que todos os caminhos levam a Deus
(ou ao paraíso, ou à salvação). Será?
Ao
analisar as crenças de alguns grupos religiosos, principalmente quando
observamos o que estes grupos afirmam sobre questões básicas da fé cristã, no
que diz respeito a quem é Deus, Jesus Cristo, Espírito Santo, o homem, a
Bíblia, a igreja, a salvação e o pecado, podemos constatar que não existe
concordância, que não se fala a mesma língua.
Pluralismo Religioso é diferente
de diversidade ou variedade religiosa. Diversidade/variedade é o fato de que
existe uma gama imensa de credos, que até certo ponto produzem benefícios aos
indivíduos e a sociedade, e isso é um fato inegável. Ao falar em Pluralismo
Religioso designamos a filosofia que afirma que todas as religiões são iguais,
boas, com os mesmos fins e que na essência possuem o mesmo sistema de crenças,
levando por consequência ao mesmo fim. A pessoa que aceita o pluralismo
religioso não é necessariamente praticante de uma religião, mas sim de uma
filosofia religiosa. O Pluralismo Religioso é a crença de que toda religião é
verdadeira.
Aqueles que defendem a filosofia do
Pluralismo Religioso acham que qualquer produto do mercado da fé pode atender
as necessidades humanas, por isso tudo é bom e de valor. A questão da utilidade
destes produtos vem à tona. Não há uma busca e um exame pelo verdadeiro, mas
sim pelo útil. Por exemplo, uma pessoa que possua sua própria religião (um
budista), se dirige ao Kardecismo para buscar a comunicação com entes queridos
já falecidos. Este simpatizante do Karcecismo abraça-o buscando tão somente a
utilidade que o Kardecismo apregoa, mesmo sendo budista. Logo, os pluralistas
religiosos são caçadores de benefícios, e não se importam se os benefícios que
buscam se tornem como vendas em seus olhos. Na contramão desta filosofia está o
Exclusivismo Religioso. O Cristianismo é exclusivista. Por maior que seja o
grito dos pluralistas, Jesus Cristo, o Filho de Deus disse que é o caminho, a verdade e a vida (João
14.6).